Muito se tem falado sobre diversidade e a importância de as organizações terem postura pensando na inclusão. Contudo, é essencial voltar o olhar para o real significado de Diversidade e Inclusão. 

A diversidade está alinhada com aquilo que é diverso, como a multiplicidade e pluralidade de pessoas e espaços. A diversidade é a variedade de pessoas de raças, gêneros, credos e camadas sociais e que ocupam os mesmos espaços e possuem as mesmas oportunidades.

Uma organização pode ser diversa e não ser inclusiva? Infelizmente ocorre muito, então é preciso compreender o que é inclusão, visto que são dois termos que devem caminhar juntos. A diversidade e a inclusão podem ocorrer de forma separada, mas não deveriam ser descoladas!

Já a inclusão está ligada a integração, adequação e inserção das pessoas nos espaços de forma que se sintam parte de um todo! A inclusão trata de preparar a sociedade para receber os diferentes e que precisam ser tratados como iguais.

Ampliar vagas visando a diversidade é essencial, contudo, requer um olhar anterior para as equipes e ambientes, dessa forma não transformará uma mudança num problema.

A equipe precisará compreender o que é inclusão e de que forma é possível proporcionar um ambiente de respeito e acolhimento, visto que algumas pessoas têm necessidades diferentes para desenvolver seus trabalhos, como por exemplo, rampas de acesso, banheiros adaptados, portas largas em salas de reuniões, tradutores de libras, leitores de conteúdo.

E mais importante que toda essa infraestrutura, está a dádiva de receber e acolher as pessoas portadoras de deficiências, chamados de PcD visto a limitação intelectual, sensorial, mental e física, assim como a empatia em compreender que somos diferentes e todos temos direitos, por lei, de ocuparmos espaços de trabalho e termos as necessidades supridas para que se faça presente o “pertencimento”. Não basta ser diverso é preciso ser inclusivo!

Mostrar aos envolvidos que todos somos iguais mesmo em nossas diferenças é essencial, bem como falar sobre grupos sociais marginalizados durante décadas e trazer à luz da discussão o respeito e a dignidade e ainda promover lugar de fala.

Aos gestores há outros desafios de ser um agente da mudança e conscientização da equipe sobre normas e legislação baseados nos direitos das pessoas e na ética, e se for o caso nas políticas de conduta e compliance.

No fim a diferença que também importa é o quanto a organização deseja transformar e incluir!

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Márcia Reis