O tema “competências” é relativamente novo como modelo estratégico de gestão. As competências deixam de estar atreladas apenas aos aspectos operacionais da organização e passam a se relacionar às suas estratégias, podendo representar uma vantagem competitiva em relação ao mercado.

É possível conceituar competências como os Conhecimentos técnicos, as Habilidades e as Atitudes que as organizações precisam encontrar em seus colaboradores individualmente ou em grupo.

Comumente conhecida pelo acrônimo CHA, algumas empresas têm ampliado essa sigla para o CHAOS, associando também aos resultados e à capacidade de entrega dos profissionais ou equipe, relacionando a Outros (os).

Segundo Prahalad e Hamel (1995), o CHA ou CHAOS deve ser alinhado com “core competences” da organização, ou competências essenciais, processo em que, orientado pela alta gestão, deve-se procurar associar os propósitos das organizações aos conhecimentos técnicos, habilidades e atitudes de seus pares.

O ponto chave é entender que não só o conhecimento técnico de seus colaboradores, que acabam limitados a um curto tempo de existência, já que as tecnologias evoluem rapidamente, são importantes para a organização obter sucesso, mas também as suas habilidades em buscar novas formas de manter-se no mercado e assegurar a competitividade frente à concorrência, não esquecendo da capacidade de entrega de resultados e a busca constante por inovação e visão de mercado.

O que pode tornar um perfil do indivíduo, do grupo ou de toda a organização, como competente está ligado à sua diferenciação dos demais em relação aos conhecimentos técnicos e comportamentais.

Os fatores comportamentais dos colaboradores têm sido muito discutidos entre os gestores, uma vez que são fundamentais para lidar com os diferentes ambientes e pessoas nas organizações contemporâneas, na medida em que podem interferir nas negociações e comunicações internas e externas.

As três principais categorias de competências, em geral, estão ligadas ao âmbito técnico e baseado na especialização funcional, alinhadas ao conhecimento do ambiente organizacional e ao core business. Todavia as competências comportamentais nem sempre são observadas nas seleções dos profissionais. Essa está muito atrelada às relações interpessoais e implicará na boa comunicação, facilidade em lidar com as equipes e relação positiva com seus pares.

É fundamental que as competências sociais sejam muito observadas e critério para contratação visto que, é perceptível que as competências essenciais estão ligadas ao valor percebido pelo cliente, pois poderá mostrar ao seu cliente a importância que sua organização tem com esse valores. O que trará um diferencial competitivo para suas relações.

Observe que a gestão por competências não está apenas ligada aos aspectos operacionais, e na atualidade é fundamental que essas estejam alinhadas às estratégias da organização que por sua vez está totalmente vinculada ao desenvolvimento organizacional, bem como nos resultados e na capacidade de relacionamento e de entrega de seus colaboradores.

Cobrar a “core competences” é importante todavia e urge que as organizações tenham clara quais são seus objetivos e se está comunicando adequadamente aos seus stakeholders e se está pronta para desenvolver as competências que faltam em seus colaboradores.

O Desenvolvimento Humano é feito por meio um Recrutamento e Seleção adequados, de Avaliação de Desempenho clara e coesa e Treinamento e Desenvolvimento baseado na Cultura Organizacional.

Como descobrir as competências do futuro e fundamentais para sua organização? Como operar essa mudança?

Márcia Reis

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