A segurança psicológica, parte da definição de que o ambiente de trabalho é seguro para a expressão de ideias e preocupações sem medo de retaliação, é essencial para o sucesso organizacional.
Ambientes seguros incentivam a inovação, a criatividade e a colaboração, permitindo que os colaboradores compartilhem ideias ousadas e experimentem novas abordagens. Isso aumenta o engajamento e a retenção, melhorando o desempenho e a saúde mental dos funcionários.
As organizações desempenham um papel fundamental na criação desse ambiente, promovendo liderança inclusiva, comunicação aberta, educação e treinamento, além de políticas de apoio e bem-estar.
A liderança precisa demonstrar abertura e empatia, estabelecendo canais claros para a expressão de preocupações e ideias e falar sobre autocuidado e bem-estar, com rodas de conversa, caixas de sugestões e profissionais que abordem temas de saúde mental, tanto individual quanto coletiva.
Os treinamentos focados em comunicação não-violenta, resolução de conflitos e negociação são essenciais e um diferencial para as organizações que desejam de destacar.
Políticas que promovam igualdade, diversidade e inclusão propiciam um ambiente onde os profissionais se sentem valorizados e respeitados.
As iniciativas de bem-estar, como terapia em grupo e programas de apoio psicológico, comunicação assertiva e acolhedor são fundamentais na Segurança Psicológica. Além disso, o novo “selo” criado pelo governo federal por meio da Lei 14.831, de 27 de março de 2024, busca estimular as organizações a encararem os problemas de saúde mental e bem-estar dos funcionários de uma forma mais séria e ativa.
Investir em segurança psicológica não é apenas estratégico, mas um imperativo ético para organizações que desejam prosperar em um mercado competitivo e em constante mudança demostrando o quanto podem ser sustentáveis em suas ações.
Márcia Reis