A Governança Corporativa em geral é associada às grandes corporações e instituições financeiras, e aos órgãos que compõe suas estruturas de negócio como o Conselho de Administração, o Conselho Fiscal e a Auditoria.
Mas a verdade é que toda empresa, pequena, média ou grande, familiar ou não, de qualquer tipo de atividade, possui uma governança. A questão é que, em geral, não há um cuidado em como ela é organizada.
O novo Código de Melhores Práticas de Governança Corporativa do IBGC (Instituto Brasileiro de Governança Corporativa), de 2023, define a Governança Corporativa como sendo “um sistema formado por princípios, regras, estruturas e processos pelo qual as organizações são dirigidas e monitoradas, com vistas à geração de valor sustentável para a organização, para seus sócios e para a sociedade em geral”.
O Código do IBGC destaca, ainda, que a ética é que embasa os cinco princípios que devem orientar a adoção das boas práticas de governança corporativa: integridade, transparência, equidade, responsabilização e sustentabilidade.
Assim, não é preciso, necessariamente, que as empresas tenham órgãos formais como os citados no início desse artigo, mas sim implementar uma estrutura que, ao final, cumpra as funções de direção e monitoramento daquilo que a organização se propõe a realizar, baseado sempre na ética e nos princípios norteadores de uma empresa responsável para com seus fundadores/sócios, seus colaboradores, seus fornecedores, seus clientes e com quem mais ela se relaciona.
Adotar boas práticas de governança corporativa, independentemente do tamanho da empresa, irá permitir que ela cresça de forma sustentável e, quem sabe um dia, seja recomendado a ela implementar de fato um Conselho de Administração, um Conselho Fiscal e uma Auditoria.
Monica Bressan
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