Do momento que acordamos até o que vamos dormir tomamos decisões, algumas simples como a roupa que se vai vestir, o caminho que fará, o horário para se levantar. E outras são mais complexas como aplicações financeiras, decisões no âmbito de negócios que envolvem a vida de outras pessoas ou até prejuízos incalculáveis.
Gasta-se muita energia com decisões pequenas o que pode gerar uma fadiga desnecessária e que podem ser delegadas para que outros avaliem nos casos mais simples. Não seja centralizador (a) e aprenda a delegar para evitar a sobrecarga e apoiar o crescimento de seus pares.
É comum, também, ter decisões tão importantes e não conseguir raciocinar de forma lógica que te paralise por não conseguir olhar os aspectos essenciais de uma decisão.
Para se tomar decisões é essencial observar em primeiro lugar o objetivo, ou viverá a síndrome de Alice do País das Maravilhas. Se não se sabe onde quer ir qualquer caminho serve. Ter um objetivo claro e viável é fundamental e algo que seja possível de ser concretizado. Outro elemento é entender qual o problema, assim como os pontos geradores das dificuldades. Dessa forma, é possível elencar os principais aspectos antes da tomada de decisão.
Olhar os cenários, tanto do passado quanto as perspectivas futuras, é uma forma de ter decisões mais seguras, assim como observar os concorrentes ou servir-se das experiências das demais pessoas. Isso traz, em geral, uma visão dos elementos que podem dar certo ou não. Ter alternativas, também, é um fator a se considerar assim como ouvir as pessoas que estão ao seu lado e podem ter uma visão mais clara das opções a serem seguidas.
As decisões podem ser racionais quando se percebe todos os pontos que podem estar atrelados à lógica daquela escolha e ainda classificar cada uma das alternativas com elementos que mostram os prós e contras e, ainda, avaliar os possíveis resultados dessa alternativa.
As decisões tomadas por impulso ou sem gerar alternativas e ponderar cada um dos aspectos podem geral escolhas ditas de racionalidade limitada o que, na maior parte dos casos, incorrerá em escolhas inadequadas.
Outro fator é controlar o que está sendo feito para não deixar as coisas andarem de forma que somente quando der errado conseguirá perceber. O controle de processos e tarefas é fundamental ao se tomar decisões e acompanhar os passos para ações corretivas sempre que necessário, e para isso é indispensável ser flexível. Mudar de direção ou de ideia não é nenhum problema desde que tenha base adequada para isso, o pior é não aceitar que por vezes será preciso redirecionar e alterar rotas e planos e acabar com dificuldades maiores pela insensatez.
Tomar decisões é assumir riscos, contudo quanto mais calculado menor o impacto e para isso é essencial fazer escolhas pautadas em dados transformados em informações que geram conhecimento e contribuem em escolhas mais sábias.
Assumir responsabilidade dos erros é básico para grandes gestores, mesmo que seja por ato de seus colaboradores. Os equívocos podem estar alinhados a sua falta de clareza, atribuição incorreta para pessoas sem as habilidades naquela demanda, ou ainda por escolhas inadequadas. O chefe busca culpados enquanto o líder assume o erro junto de sua equipe e usa como base para as decisões futuras.
Márcia Reis