Compliance é uma expressão genérica e muito pouco precisa. Vem do inglês to comply e significa “conformidade”. No âmbito de uma organização indica sua conformidade com atos, normas e leis, além da integridade ética em suas ações.

Sua importância vem sendo ampliada ao longo dos últimos anos, tendo em vista a constatação de que estar em conformidade, além da integridade ética, amplia a eficiência e ganhos organizacionais, e evita prejuízos com fraudes, ações judiciais e desgastes de sua reputação.

Mas não é qualquer organização que consegue implementar um Programa de Compliance com sucesso. São vários os fatores que podem dificultar sua implementação e um deles é quando a preocupação com a conformidade não fizer parte da Cultura Organizacional.

Como vimos em um texto anteriormente publicado pela @marciareis1970, a Cultura Organizacional envolve, entre outras coisas, aquilo que se ouve, vê e acredita dentro de um ambiente organizacional, e que depende das suas crenças e valores.

E quando entre as crenças e valores está a busca pela conformidade e integridade ética, a implementação de um Programa de Compliance se torna mais orgânico e ganha mais força, facilitando, entre outros pontos,  a comunicação e o treinamento dos colaboradores da organização.

Então, para que a Cultura Organizacional seja uma aliada na implementação de um Programa de Compliance, a preocupação com a conformidade e a integridade devem fazer parte das crenças e valores, antes de mais nada, dos próprios proprietários e da alta direção da organização, de modo que se busque um alinhamento às próprias crenças e valores de seus colaboradores para que no dia a dia da organização tomem decisões em conformidade e com integridade de forma natural e espontânea.

Monica Bressan

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